sexta-feira, 28 de setembro de 2007

LAMENTO CONTEMPORÂNEO

Ah, este mundo está tão mudado...
Outro dia vi um cachorro com capa de chuva.
E estou cansada de ver homem fazendo xixi nos postes...

E as jabuticabas? Aquelas mesmas da minha infância, que não dávamos conta de chupar, ali, no pé ao fundo do quintal?
“Quanto é, moço? Dez unidades por R$ 2,50!”
Bem que me disseram que o Rio é violento!

De caças, viramos caçadoras. Queimamos os sutiens e agora temos que ser profissionais bem sucedidas, mulheres estimulantes, mães exemplares e ainda, no fim, cuidar da casa! Ufa!

Trabalhamos o dia inteiro em frente ao computador e nosso lazer também é em frente dele.

A terra, superpopulada.
No entanto, o que mais vemos é a carência e o isolamento dos seres humanos, como se vivessem na ilha perdida de Robson Crusoé.

Sei lá, deu vontade de desabafar e não me condenem pelo pessimismo, somos ciclícos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah juju..."dá cá o pito,
no teu pito está o infinito."
(Drummond)

Maytê disse...

"Para esse mundo que eu quero descer!"