Ah, o Centro! Com suas pastilhas portuguesas acaba com o salto de qualquer mulher.
Ah, o Centro! Com seus rumores de buzinas, silvos (longos, sempre), urros de ambulantes e etc., acaba com o estado de ausência de qualquer catatônico.
Ah, o Centro! Com seu fumacê de churrasquinhos e acarajés e monóxido de carbono, acaba com a fragrância mais francesa que possa existir.
Ah, o Centro! Com suas gentes em formigueiro, acaba com a pontualidade de qualquer inglês.
Ah, o Centro! Com suas boutiques sempre em promoção, acaba por despertar o consumo na mais avarenta das judias.
Ah, o Centro...
Uma vantagem: face a tanta miscelânea, hoje, o meu desejo súbito, repentino, quase grávido mesmo de comer abacaxi com melão foi facilmente satisfeito.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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Um comentário:
Ah, o centro!
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